Deve ser destacado que as velocidades em atletismo alcançam novas marcas a cada momento, onde a diferença entre o êxito e o fracasso se torna cada vez menor, isto porque o nível técnico dos atletas, não só do atletismo mas em todos os esportes, melhora a cada dia(1). Assim, tanto treinadores quanto atletas na procura por essa pequena diferença para conseguir a vitória buscam ajudas ergogênicas, que podem ser definidas como sustâncias, sistemas ou fenômenos que melhoram o rendimento(1).
Devido a essa intensa busca por melhores resultados dentro do esporte, a literatura vem demonstrando atualmente que a música é uma técnica que tem sido explorada para melhorar o desempenho dos indivíduos, devido aos seus efeitos ergogênicos(2). Deste modo, existem algumas explicações que possivelmente fundamentariam este efeito ergogênico: Primeiro, a música poderia reduzir a atenção do executante das sensações de fadiga durante o exercício e tenderia a promover um estado de humor mais positivo. Segundo, a música poderia alterar o nível de excitação psicomotora e ser usada tanto como um estimulante quanto um sedativo antes e durante a atividade física. Terceiro, durante a atividade submáxima contínua, o organismo tem uma predisposição para reagir ao elemento melódico da música. Quarto, seria uma sincronização entre o ritmo da música e o movimento do indivíduo(3).
Considerando todos os mecanismos mencionados anteriormente, parece provável que ouvir uma música preferida durante a prática de exercícios e/ou atividades desportivas poderiam aumentar os níveis de satisfação e adesão dos participantes, além de melhorar o desempenho em atividades de alta ou baixa intensidade(4,5).
Fatos semelhantes foram encontrados em um estudo, sob minha orientação no Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano (LFDH-UFRRJ), realizado por Sharon Liz Armijo Gatica e Flávio Muniz Barreto, onde os dados principais foram pubicados na última conferência sobre Fisiologia Integrativa do Exercício organizado pelo American College of Sports Medicine, em Setembro de 2010. Neste trabalho, os indivíduos ouviam a música que mais gostavam, a que menos gostavam ou não ouviam música, durante um sprint máximo de 400 metros. Como conclusão final foi encontrado que para ambos os sexos ouvir a música preferida pareceu melhorar o desempenho, por aumentar o foco sobre o estímulo musical reduzindo as interferências externas ao exercício. Da mesma forma, a música parece também elevar a estimulação do sistema nervoso central que possivelmente promoveu um maior número de recrutamento de unidades motoras, que pode ter ajudado a aumentar a velocidade empregada durante a corrida.
Por estas razões, a estratégia da utilização da música durante o exercício poderia ser adotada como uma ferramenta importante durante o treino ou competição.
Devido a essa intensa busca por melhores resultados dentro do esporte, a literatura vem demonstrando atualmente que a música é uma técnica que tem sido explorada para melhorar o desempenho dos indivíduos, devido aos seus efeitos ergogênicos(2). Deste modo, existem algumas explicações que possivelmente fundamentariam este efeito ergogênico: Primeiro, a música poderia reduzir a atenção do executante das sensações de fadiga durante o exercício e tenderia a promover um estado de humor mais positivo. Segundo, a música poderia alterar o nível de excitação psicomotora e ser usada tanto como um estimulante quanto um sedativo antes e durante a atividade física. Terceiro, durante a atividade submáxima contínua, o organismo tem uma predisposição para reagir ao elemento melódico da música. Quarto, seria uma sincronização entre o ritmo da música e o movimento do indivíduo(3).
Considerando todos os mecanismos mencionados anteriormente, parece provável que ouvir uma música preferida durante a prática de exercícios e/ou atividades desportivas poderiam aumentar os níveis de satisfação e adesão dos participantes, além de melhorar o desempenho em atividades de alta ou baixa intensidade(4,5).
Fatos semelhantes foram encontrados em um estudo, sob minha orientação no Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano (LFDH-UFRRJ), realizado por Sharon Liz Armijo Gatica e Flávio Muniz Barreto, onde os dados principais foram pubicados na última conferência sobre Fisiologia Integrativa do Exercício organizado pelo American College of Sports Medicine, em Setembro de 2010. Neste trabalho, os indivíduos ouviam a música que mais gostavam, a que menos gostavam ou não ouviam música, durante um sprint máximo de 400 metros. Como conclusão final foi encontrado que para ambos os sexos ouvir a música preferida pareceu melhorar o desempenho, por aumentar o foco sobre o estímulo musical reduzindo as interferências externas ao exercício. Da mesma forma, a música parece também elevar a estimulação do sistema nervoso central que possivelmente promoveu um maior número de recrutamento de unidades motoras, que pode ter ajudado a aumentar a velocidade empregada durante a corrida.
Por estas razões, a estratégia da utilização da música durante o exercício poderia ser adotada como uma ferramenta importante durante o treino ou competição.
Bibliografia:
1- WILMORE, Jack; COSTILL, David. Ayudas ergogenicas y rendimiento. In: Fisiologia Del Esfuerzo y Del Deporte. 4ª ed. Barcelona: Paidotribo, 2001.
2- SIMPSON, Stuart; KARAGEORGHIS, Costas. The effects of synchronous music on 400-m sprint performance. Journal of Sports Sciences. v. 24(10); p. 1095-110, 2006.
3- KARAGEORGHIS, Costas; TERRY, Peter. The psychophysical effects of music in sport and exercise: A review. Journal of Sport Behavior, v. 20; p. 54-68, 1997.
4- ANSHEL, Mark; MARISI, Dan. Effect of music and rhythm on physical performance. Research Quarterly, v. 49(2); p. 109-113, 1978.
5- NAKAMURA, Priscila et al. Effects of preferred and non-preferred music on continuous cycling exercise performance. Percept Mot Skills, v. 110(1); p. 257-64, 2010.
2- SIMPSON, Stuart; KARAGEORGHIS, Costas. The effects of synchronous music on 400-m sprint performance. Journal of Sports Sciences. v. 24(10); p. 1095-110, 2006.
3- KARAGEORGHIS, Costas; TERRY, Peter. The psychophysical effects of music in sport and exercise: A review. Journal of Sport Behavior, v. 20; p. 54-68, 1997.
4- ANSHEL, Mark; MARISI, Dan. Effect of music and rhythm on physical performance. Research Quarterly, v. 49(2); p. 109-113, 1978.
5- NAKAMURA, Priscila et al. Effects of preferred and non-preferred music on continuous cycling exercise performance. Percept Mot Skills, v. 110(1); p. 257-64, 2010.